“Pesquisas de verdade se inserem no mundo atribuindo-lhe novidade. No desenvolvimento delas, a angústia na formulação de perguntas e respostas, sentido e alcance demonstram a importância de reflexão aprofundada. Às vezes, são tantas as ideias acerca de um tópico que é necessário dar um fio condutor a elas, pois não se escreve tudo sobre tudo. Outras vezes, a aridez em certo aspecto é tanta que somente a metodologia em torno da teoria do conhecimento pode atingir o mínimo lógico, permitindo que o projeto avance.
Foi num quadro desses que encontrei a Assessoria em Pesquisa da Dra. Delvair de Brito Alves (Delva Brito). Seu domínio em hermenêutica e metodologia me ajudaram a demarcar a ineditude dentro dos limites que o inédito tem no âmbito das ciências, dado que tampouco se concebe o nada a partir do nada e isso inclui calibragem na forma e conteúdo, domínio da teoria do discurso, escuta necessária para o pesquisador, muitas vezes, iniciante nesse tipo de empreitada.
Em 2005, esbocei com a assessoria técnica dela, Anteprojeto para Mestrado em Ciências Econômicas. A partir dessa base sólida, modificações no texto original e adequação às linhas de pesquisa da Universidad del Museo Social Argentino foram muito aplaudidas num Doutorado em Ciências Jurídicas e Sociais, em Buenos Aires. A ideia esboçada no Anteprojeto de Mestrado, em 2015, fundamenta uma tese no âmbito da Teoria Geral do Direito, em vias de defesa.
A experiência valeu a pena. Dispunha de excelentes ingredientes, mas a assessoria em pesquisa me permitiu dosá-los bem desde o início – da civilística à teoria geral – tudo isso foi fundamental para que, de pronto, viesse atender à exigência de Projeto Doutoral em termos de direito comparado, consciente de que o mesmo poderia ser efetivado a partir da integridade de uma praesumptio similitudinis entre os sistemas com os quais ora me defronto, para afirmar que a desigualdade é um conceito jurídico fundamental, principalmente, quando se fala em direito privado (aquele meu ponto de partida), pois assim o é nas outras ciências sociais. Eu recomendo.”
Taurino Araújo, CBJM, advogado, Professor de Direito e Antropologia Jurídica, Cidadão Benemérito da Liberdade e da Justiça Social João Mangabeira (AL-BA)