Embora este Blog não seja exclusivo de viagens, viajar, registrar o que é possível, é uma das minhas paixões, o que me levou a adicionar esta página para compartilhar com vocês um pouco dos locais que visitei e dos sentimentos sentidos e/ou percebidos.
Nesta primeira postagem fiz duas opções: primeiro, escolhi um dos lugares sagrados para mim: Vale do Capão; segundo, optei por apresentar um pouco da sua flora: flores e frutos. Reduto de belezas naturais, a Chapada Diamantina (Bahia e MG/Brasil) abarca mais de 50 tipos de orquídeas, bromélias e trepadeiras, além de espécies animais, raras. Tudo protegido pelo seu Parque Nacional, uma área de 1.520 km² distribuídos pelos municípios de Andaraí, Ibicoara, Itaetê, Lençóis, Mucugê e Palmeiras. Campos floridos e planícies dividem a paisagem com toques de caatinga e cerrado.
Sempre fui ao Vale do Capão, ao povoado riponga de Caeté-Açu (Palmeiras). Hospedava-me neste povoado ou em Lothlorien, a 2km. Muitas vezes, eu e meus três filhos (da infância à adolescência) participamos de oficinas terapêuticas. Depois, sozinha, continuei indo a alguns “encontros”, como “O Buscador”. Em 2020, retornei à Lençóis, com minhas duas filhas (meu filho já não estava mais aqui), meus três netinhos, uma sobrinha querida e uma das minhas irmãs, mas não fui à Caeté-Açu. O importante é que tive o privilégio de conhecer a Chapada Diamantina, seus campos floridos, que dividem a paisagem com toques de caatinga e cerrado, e me aproximar de algumas das suas flores e dos seus frutos, tocá-los, senti-los e fotografá-los (mesmo de forma amadora), nas diferentes trilhas que percorri. Decerto, quando a pandemia Covid 19 passar, retornarei a esse Santuário.